Casos suspeitos de febre amarela em Minas Gerais deixaram em alerta as autoridades locais e do país. Especialistas temem que a doença, ainda restrita a zonas rurais, chegue a áreas urbanas, onde teria maior potencial de disseminação. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e o Ministério da Saúde investigam 48 casos suspeitos, dos quais 16 foram confirmados, em laboratório, como febre amarela. Quatorze desses pacientes morreram, oito deles comprovadamente em decorrência da doença.— A notificação desses casos põe o Estado em alerta. Apesar desses 16 casos terem dado positivo para febre amarela, em exame laboratorial, ainda está sendo realizada uma investigação epidemiológica com as famílias para confirmação final.De acordo com a secretaria, 15 municípios mineiros estão em alerta devido ao problema, que ocorre nos arredores de cidades como Governador Valadares e Teófilo Otoni. Segundo o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde do Estado, Rodrigo Said, o quadro é preocupante:
Os casos relatados até o momento ocorreram em áreas rurais e, segundo o governo de Minas, atingiram homens de 7 a 53 anos. Autoridades de saúde estão atuando para impedir que o surto chegue a grandes cidades, ambiente preferido do mosquito Aedes aegypti, um dos vetores da febre amarela. Desde 1942 não há casos em regiões urbanas do país.
— Espero que não apareçam casos urbanos de febre amarela, porque aí passaríamos a ter um problema como temos com o vírus da zika. Seria um risco muito maior — esclarece o pesquisador Olindo Assis Martins Filho, do Centro de Pesquisas René Rachou, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais.Para o cientista, a melhor alternativa para evitar que a transmissão atinja grandes proporções é impulsionar a vacinação nas áreas atingidas.
- Na minha opinião este surto de febre amarela tem sido causado por falta de prevenção, essas medidas que estão sendo tomadas deveriam ter acontecido antes de tantas pessoas terem perdido suas vidas.
- E se a saúde do nosso pais não melhorar muitas pessoas ainda iram perder suas vidas,não sabemos quantas epidemias ainda podem vir então a grade solução seria a melhora da saúde publica.
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