Meu medo
Eu já não aguento mais,
Vivo escondida atrás dessa máscara que o medo em mim colocou.
Estou esgotada,o medo meu corpo consome,meus ossos corrói.
Minhas mãos e meus pés estão calejados,cortados
Pelas pedras que o medo em meu caminho botou.
Destroços das grandes rochas de medo que eu mesma construi.
Quando levanto,meu coração gelado pela aflição,
Pelo medo é despertado.
Tenho medo de levantar e ver que o medo me destruiu.
Meu coração virou um solo seco,
Em que as mais belas canções que antes minha mente cantava
Não pode mais desabrochar.
As arvores de sentimentos que antes em mim brotava
Já não produzem outro fruto a não ser o medo.
Dentro desse vale de solidão em que me encontro
Nasce um rio de medo,
Correndo entre montanhas de medo,
Lavadas pelas lágrimas causadas pelo medo,
Meu coração é impulsionado pelo medo,
Sinto medo,
Vivo do medo.
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